Dançaterapia e deficientes físicos

Essa terapia foi instituída como profissão em 1966 após a criação da Associação Americana de Dançaterapia e desde então, promove a união de dança e psicologia. Com o objetivo de trazer melhorias para aqueles que fazem uso desta, encontrou-se nos deficientes físicos um público que apresentou grandes melhorias com a dançaterapia.
Deficientes físicos ainda sofrem por conta do preconceito e dificuldades de locomoção enfrentadas diariamente. Baixa auto-estima e auto-confiança, além de pouca autonomia pessoal são características frequentemente encontradas em cadeirantes que, com o auxílio do dançaterapeuta, apresentam uma melhora nos recursos de comunicação, a descoberta das potencialidades adormecidas são estimuladas, promove-se a aceitação e o respeito ao próprio ritmo interno e o do próximo, estimulando e  facilitando também a integração social.
Como disse Michelle Villaça Lino (UFRJ), "o profissional de Psicologia pode mediar mudanças nas relações interpessoais, ajudando-os a aceitarem sua deficiência e a desenvolverem suas potencialidades."


Fonte: http://www.espacoaprendizagem.info/dancaterapia/
http://www.psicologia.ufrj.br/boletimip/index.php?option=com_content&task=view&id=7&Itemid=3

Dessa vez decidi compartilhar com vocês uma entrevista interessantíssima com Pio Campo, dançaterapeuta italiano  e diretor do Centro Internacional de Dançaterapia, formado nesta área desde 1992 e exercendo a profissão no Brasil.

Neste vídeo ele fala que não é necessário ser dançarino para exercer a função de dançaterapeuta, e é até melhor que não o seja! Isso se deve porque como Pio Campo fala, tal terapia não diz respeito à passos coreografados mas se importa com o conhecimento do próprio corpo e seus reflexos através de manifestações corporais.

Quando questionado sobre quais enfermidades deve-se recomendar essa terapia, Campo responde que a maior destas é a tristeza. Segundo ele, "a tristeza é um dos momentos em que perdemos o sentido; eu devo à dançaterapia o prazer de estar vivo... e quando comecei, acredito que a coisa maior que me impulsionou a continuar foi descobrir que eu estava começando a ter de volta os meus sentidos.”

Comenta sobre as seções que costumam ser feitas em grupo e também sobre as músicas. Ele diz existir certa variação na escolha musical; isto se deve pelo fato de que assim como outras terapias, dependerá da aceitação dos pacientes. Usa desde música clássica até MPB.

Pio Campo demonstra intenso amor pelo que faz. Ele vê na dança a linguagem do corpo!

Espero que gostem!!

Falarei mais nas proximas postagens a respeito da dançaterapia com surdos e deficientes físicos.

 "Me conduz a dança, dimensão plena do amor, da vida... " [Pio Campo]


Fonte: http://www.dancaterapia.org/

Dançaterapia

                                                          
O interesse demonstrado em explorar este assunto surgiu de forma simples: a vontade de trabalhar a dança - um instrumento tão rico- na psicologia. Aliado a isso, a descoberta da visão nietzscheana (século XIX) a respeito das artes me trouxe grande entusiasmo, mostrando que a arte é a melhor maneira dos homens externarem o que sentem.

A partir de estudos baseados na Tragédia (como eram conhecidas as peças teatrais que tratavam de assuntos cotidianos dos helenos), Nietzsche demonstrou a importância que teve a arte trágica no auge da civilização grega. Além disso, ele critica o pensamento socrático, que desqualificava a arte por ser fruto de uma criação inconsciente, como responsável pela decadência grega.

Com base na teoria junguiana, a dançaterapia tem a intenção de reverter a divisão entre mente e corpo e para isso, trabalha a imagem corporal do indivíduo como um todo: o sentimento é o motivador, a mente tem a função de organizar e o corpo é o reflexo das sensações e emoções. Os movimentos são trabalhados de forma livre, explorando a criatividade do paciente, o que proporciona uma comunicação entre este e o terapeuta.

A dançaterapia é também considerada uma terapia de prevenção que pode ser aplicada à todas as idades, em variados processos de intervenção. O grande intuito é melhorar a qualidade de vida, estimular a auto-estima e o crescimento pessoal.

A dança - manifestação corporal inconsciente- passa então, a ter grande valor para o sucesso de um tratamento. Vale lembrar que isso não se aplica a todos os casos, uma vez que, para um tratamento ter êxito é preciso entender a linguagem do paciente.


Até a próxima...

Fonte: http://www.meuartigo.brasilescola.com/artes/efeitos-terapeuticos-significacao-psicologica-danca.htm

Boas vindas!

Bem vindo ao blog movimentopsi. Aqui voce vai encontrar uma serie de informaçoes do ambito artistico relacionada com a psicologia. Fique a vontade e entregue-se à arte!